quinta-feira, 1 de março de 2012

MATTHIOLA INCANA (GOIVEIRO)


Nas minhas recordações mais antigas a flor dos goivos está associada ao Domingo de Ramos. Na composição da cruz de flores ou dos ramos e sob a base do alecrim, nunca faltavam os goivos. Nada mais adequado pela cor e pela fragrância  das flores e também pelo verde-acinzentado das folhas para celebrar a entrada do Senhor em Jerusalém, dias antes da Paixão. Mas, pelo calendário litúrgico, ainda falta um mês para o Domingo de Ramos.


No jardim os goiveiros começam a florir. Nos jardins de alguns vizinhos já aparecem goiveiros em floração plena. Estão, pois, uns e outros muito adiantados.


Note-se como no lento processo da abertura do botão surge, a certa altura, uma tonalidade do amarelo antes de virarem para o roxo.


Por ora fica a surpresa desta dádiva. E a beleza do despontar das flores antes do esplendor da floração plena. Voltaremos aos goiveiros nessa fase.

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