Somos, com vantagem, grandes apreciadores de couves. São uma das mais tradicionais culturas em Portugal. As couves tronchudas, var. costata, ( ou couves-portuguesas) têm a nossa preferência mesmo fora da quadra do Natal.
As couves plantadas em setembro estão agora a grelar. Daí que tenha começado a plantar novas couves. Digo começar porque não as planto todas de uma vez. Vou plantando com intervalos de semanas para ter simultâneamente plantas em diferentes graus de desenvolvimento.
Dois dias após a plantação dei conta que os coelhos estavam a dar-lhes caça, ignorando as muitas couves crescidas. O prejuízo é grande pois, em poucos dias, deixam as jovens couves reduzidas aos talos!
No dia 8, não tendo rede disponível, contrafeito, lá montei uma cerca (bem inestética, por sinal) com chapas onduladas de plástico e metal que dispunha. Ontem, tal como hoje, o vento soprou em força durante noite e madrugada derrubando parcialmente uma das faces do quadrado. Já assim se têm perdido batalhas!
De manhã, à abertura da cooperativa, lá estava de sentinela para comprar um rolo de rede plástica em banda com cerca de 20 cm de largura (aberta a manga, dá os inevitáveis 40 cm...) e 50 m de comprimento. Retirei as chapas, abri a manga à faca e fixei-a com atilhos de arame a estacas de cana que espetei com cerca de 50 cm de intervalo.
Fotos da colheita do passado dia 6.
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