Estas nogueiras são ainda árvores muito novas. Como é normal só começam a produzir frutos que se vejam depois de ultrapassarem um crescimento mínimo o que demora alguns anos. Este ano foi o primeiro em que a árvore deu frutos em número apreciável. Porém, são frutos pequenos mas muito saborosos.
Têm passado por alguns acidentes que em parte já relatei, nomeadamente provocados pelo vento forte que chega a quebrar ramos e ainda pela broca, muito difícil de erradicar.
Também não lhes convém a proximidade de outras fruteiras - erro nosso, calculado - pois os ramos chegam a tocar-se.
Sendo as primeiras nogueiras que plantei, sigo a evolução com particular interesse e as sucessivas mudanças de estado ao longo do ano do que vou dando notícia.
As nozes e o pão branco que necessariamente as acompanhavam eram partilhados em casa dos meus pais e noutras casas no dia de S. Miguel, coincidente com o equinócio do Outono, altura do início e termo ou da renovação dos contratos relativos à posse da terra. Como não tivessemos nogueiras as nozes e o pão branco eram adquiridos na feira de S. Miguel, numa aldeia distante cerca de uma légua, onde se ia propositadamente.
Estavam as nozes secando ao sol. A cesta chama a atenção da Mimi, a gata pequena .
Não chegou a haver desastre, apenas asneira ...mas à cautela a tareca pôs-se a milhas na perspectiva de um raspanete.
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