Já conhecido desde a infância e usado quando após a queda das flores colhíamos despegando dos ramos as duras sementes (cápsulas lenhosas) e as usávamos nas brincadeiras como balas sopradas através de um tubo de cana. O que, convenhamos, não é recomendável quando o alvo é a cabeça pelo risco de atingir os olhos.
Este arbusto de folha perene que em alguns casos atinge o porte de árvore tem um belo efeito decorativo nos jardins, sobretudo na época da floração no verão. Deve ser regado regularmente após a plantação e enquanto jovem. Depois disso suporta bem os calores do verão sem cuidados especiais. No auge do calor basta regar uma vez por semana.
As flores são apétalas e exibem centenas de estames enormes, em vermelho vivo. Formam inflorescências em espiga cilíndrica nas extremidades dos ramos.
Os escovilhões preferem a exposição ao sol pleno e suportam bem as geadas. Podem ser podados moderadamente logo na fase da formação. Cortam-se então pela metade os rebentos Os ramos secos devem ser eliminados bem como os rebentos bravos que nascem junto à base do caule. Após a floração pode efectuar-se uma poda ligeira para estimular a rebentação. De resto o crescimento deste arbusto é lento.
É útil a aplicação de adubo, sobretudo na fase de crescimento. Multiplicam-se por estaquia da parte mais alta dos ramos laterais novos e não floridos a recolher no início da primavera com uns 8 cm de comprimento. Plantam-se em vasos de mistura rica a resguardar com saco plástico branco transparente e que se coloca ao sol indirecto. Ao fim de um mês e meio deve começar a verificar-se o enraizamento. Nessa altura retira-se a protecção. Quando o raizame começar a sair pelo furo de escape, mudar para o lugar definitivo.
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