terça-feira, 23 de agosto de 2011

CANNA


São das mais antigas plantas do jardim. Infelizmente com as obras perderam-se outras variedades de canas com flores de fundo amarelado e salpicadas de tracinhos ou pontinhos em vários tons de vermelho e laranja, uns mais vivos outros mais ténues. Agora estamos reduzidas á única variedade aqui retratada. Em cima as sementes prestes a soltarem-se do seu invólucro protector.

A folhagem em verde escuro é muito vistosa. As folhas começam por se apresentar formando um rolo em espiral bem fechado (dizem-se espiraladas) que depois se vai abrindo progressivamente separando-se até chegar a folha larga.


Aqui vários frutos em processo de maturação. As sementes maduras só germinam em época propícia. Por isso são revestidas por uma capa dura que garante manterem-se por muito tempo em bom estado de saúde.


As flores desenvolvem-se em inflorescências, vermelhas, amarelas e laranja. São particularmente atraentes para os insectos.


As raízes formam rizomas. A partir dos olhos dos rizomas também se faz a propagação desta planta. Em outubro desenterram-se os cepos que são divididos e deixam-se secar num ambiente quente e seco. Os tubérculos podem depois ser guardados em vasos individuais ao abrigo dos frios de inverno e primavera e só devem ficar expostos ao tempo nos fins de maio. Apreciam um solo rico, bem drenado, em local soalheiro e regas pelo menos uma vez por semana.

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