Calçada memória num povoado colmeia. Na perspectiva do forasteiro, altas muralhas a ladeiam. Afinal, entrando a convite, descobre um interior que é gineceu, favo de mel, lar e lareira, acolhimento paciente. (Foto e gentileza J.M.)
Ainda colmeia, menos secreto, de maior transacção, acolhe expondo mais. Severo ainda é o recíproco controlo social. (Foto e gentileza J.M)
Esta é calçada interior ascendente/descendente. De muito cálculo. Acolheu partidários como amigos, com manifesto aparato. O controlo era profissionalizado. Lugar de disfarce, intrigas, poder. Em derrapagem, torna-se demasiado perigosa para todos, donos e forasteiros.
Calçada pública. Aberta a pessoas, a pé ou montadas. A civilizados como a brutos. Serve geralmente para caminhar ou estar. Mas também pode ser (já foi mais), local de encontro. A rua é também casa comum. Quando é larga dá estatuto aos moradores. Mas quando várias ruas unem aglomerados maiores, habitados e com história, temos cidade e, quem sabe, civilidade. Possivelmente, homens e mulheres livres. (Foto gentileza J.M)
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