Na passada quarta-feira, depois de uma madrugada de chuva, surgiu uma manhã de sol. Pareceu-me ser uma boa ocasião para queimar no quintal todos aqueles resíduos de podas e herbáceas invasivas ou com sinais de doença que evitamos levar aos montes de composto.
No final da manhã, após três horas de combustão bem sucedida, estava de regresso. Passando por um dos montes de composto e sobre a tela de cobertura, dei conta da presença de uma grande aranha.
Fui a casa buscar a câmara fotográfica e regressando lá encontrei o bicho exactamente na mesma posição em que o deixara, gozando do calor retido pelo plástico negro. Pude fazer algumas fotos antes de se retirar sem pressa.
Para um leigo, como é o caso, não é nada fácil entrar neste complexo mundo dos aracnídeos. Como habitualmente, consultei o excelente portal Naturdata (in www.naturdata.com/Hogna-radiata-12975.htm) para onde remeto o visitante que, com segurança, queira conhecer melhores dados. Creio ter bem identificado uma aranha-lobo (família lycosidae). De acordo com aquela fonte, a aranha-lobo alimenta-se de insectos e também de outras aranhas a quem faz emboscadas. Não costuma atacar o homem e o seu veneno não é perigoso. Em todo o caso convém não desafiar o destino pois uma picada deste bicho pode ser muito desagradável.
Ainda antes de recolher estes dados, por princípio de respeito e por cautela, a deixei livre e ...
agradecido pela oportunidade de se deixar retratar.
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