Devo ao primo António mais esta espectacular planta. Trata-se de um jovem arbusto em vaso, originário da África do Sul, da família das melastomatáceas e caule anguloso, com cerca de 50 cm de altura, podendo alcançar 1,50 m e mais. Inesperadamente, em apenas oito dias após a chegada, fomos brindados com uma primeira floração. E que beleza de flor!
Na imagem em tons rosa, o tubo alongado do cálice revestido de pelos e, claramente visíveis, três das cinco sépalas.
As pétalas em número de cinco são magníficas no seu azul-purpurado. Também as há brancas. Mais intrigantes são o tamanho e formas dos estames que acrescentam inesperada complexidade e subtileza ao conjunto da flor. São de estrutura similar e em número de dez, porém, diferem no tamanho, na forma e na cor. Na metade superior, estão os mais curtos, cinco de cor creme-amarelado, curvados para baixo. Inferiormente os restantes, recurvados para cima. Os estames apresentam-se em duas partes articuladas o que aparenta um maior número do que o real. O filete liga-se à antera por um conectivo surpreendentemente longo. No ponto da ligação há como que rótulas, de tons claros, amarelados, que se assemelham a anteras. As verdadeiras anteras são em púrpura escuro.
Após a queda das pétalas persiste o cálice onde amadurece o fruto que é cápsula.
Em tons rosa, novos botões florais em desenvolvimento.
As folhas têm um valor decorativo absoluto: na foto, são jovens folhas que se tornarão avermelhadas à medida que envelhecerem.
Até à primavera, iremos manter a dissótis em vaso de modo a podermos movimentá-la resguardando-a das geadas. Esperamos que sobreviva. Depois disso, escolheremos um local ao sol pleno e com acesso fácil à água de rega.
Especial abraço ao casal Maia. Obrigado.
Fotos do início da semana, no jardim.
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