segunda-feira, 11 de junho de 2012

DA NECESSIDADE DE COLHER


Voltou a chover: chuva miudinha mas persistente. Na tarde de domingo o sol voltou. Ora, solo molhado e temperatura do ar na ordem dos 24 graus dá rápida podridão, pela certa. Embora contasse com trabalhos de limpeza hoje no morangal, apressámo-nos a colher ainda ontem, alguns dos morangos. Não são tão perfumados como os das colheitas de dias secos mas ainda assim não os deixamos apodrecer na terra o que seria inconveniente maior.
No final da passada semana também limpei os canteiros das courgetes. Não ficou por recolher nenhum fruto tenro em estado de maduro. De um dia para o outro, talvez com a ajuda da chuva, cresceram espectacularmente. Não apenas os três da foto acima mas muitos outros que também colhemos na tarde de ontem. Com mais de 20 centímetros de comprimento perdem o seu melhor sabor. De outro modo como estariam hoje? Como abóboras! E, assim, colhendo, também proporcionamos aos frutos em formação e á planta em geral uma melhor gestão de recursos. Deixemos que as energias acumuladas se encaminhem mais generosamente para os frutos sobrantes e para os que hão-de vir.
O feijão da foto foi colhido de feijoeiros rasteiros. Em princípio não é o escolhido como feijão verde. É um feijoeiro de grão, em verde ou em seco. Porém, a carga é tão grande que temos de ir antecipando a colheita, já que não estamos em tempo de deitar fora o que quer que seja. Para mais, feijão ecológico, como agora se diz. Cortamos o fio e que belos pratos!
No inverno passado plantei um pé de mirtilo, para experimentar. É, pois, um arbusto em formação. Não é que carregou plenamente de frutos? Claro que são pequenos. Não amadurecem ao mesmo tempo o que nos permite ir colhendo os saborosos e exóticos frutos. Entretanto, para acabar com a concorrência da passarada tive que o cobrir com rede. Para o próxima época plantarei mais alguns pés, agora mais convencido que se adaptam bem ao quintal.  
Fotos da tarde de ontem.

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