Planta arbustiva, coberta de espinhos, muito rústica adaptável a terrenos degradados. É altamente competitiva com as demais espécies, ainda que nativas, pelo que é necessário o seu controle. Na nossa região abunda nas matas de pinheiro bravo.
Foi muito usada como "cama" do gado, dando magníficos estrumes. Também me recordo de ver enterrá-la nas vinhas e nas matas em natureza, verde e viva para melhorar os solos. Nesse tempo as matas eram periodicamente rapadas e não havia incêndios. As longas, profundas e fortes raízes do tojo permitiam o renovo das plantas que atingiam facilmente 2 e 3 metros de altura. A mata limpa de tojo também permitia recolher as agulhas dos pinheiros, imprescindível para atear o fogo das lareiras e dos fornos do pão mas também usada como estrume.
Luz no ar e no chão...
Há luz em tudo que vejo,
Não no meu coração...
E quanto mais luz lá fora
Quanto mais quente é o dia
Mais por contrário chora
Minha íntima noite fria.
Poesia de Fernando Pessoa, Há luz no tojo e no brejo.
Um texto sentido para ilustrar a sua descrição científica dessa planta agreste dos nossos pinhais:
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