Uma das mais humildes plantas do jardim chegou em vaso onde ainda se conserva e teima em expandir-se pelo solo à volta. Deixamos que saia dos vasos na condição de não irem além de meio metro. Temo-las à sombra na orla da copa de uma das laranjeiras velhas mas poderia estar melhor ao sol pleno em ambiente de jardim rochoso.
A questão é que uma vez alcançado o solo em volta torna-se invasiva e é quase impossível contê-la. Por isso procedemos a desbastes regulares. Está, pois, sob controlo. É uma excepcional planta de cobertura com os seus caules rasteiros crescendo na horizontal, não atingindo senão poucos centímetros de altura.
Não desistimos da persicária porque a achamos de algum modo exótica e com rara beleza.
Esta espécie será originária da Índia e dos Himalaias. Os seus ramos são muito frágeis. A geada ataca-os fortemente tornando-os secos, mas na primavera a persicária lá está de regresso. Tirando isso, é planta que está constantemente em flor. A persicária reproduz-se por sementes e também pega por estaca a partir dos ramos.
As inflorescências são compostas por minúsculas mas abundantes flores de cor rosada, tendendo para o vermelho à medida que envelhecem. É uma planta rasteira que não atinge mais do que alguns centímetros de altura. Os seus caules fraquinhos estendem-se na horizontal, alastrando pelo terreno, o que a torna ideal como planta de cobertura.
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