sábado, 2 de julho de 2011

PESSEGUEIROS TEMPO DE COLHEITA


Não estou habituado a boas surpresas com estas árvores. Já plantei muitas que acabo por abater ainda jovens, atacadas que são irremediavelmente por doenças e bichezas várias. Desta vez, que agradável surpresa!
Não são frutos com calibre para poderem aparecer nas prateleiras dos supermercados o que me deixa indiferente. Mas o sabor excede em muito o desses frutos vendáveis. E a produção, para mais em árvores novas, também está muito para além do que se poderia esperar. Até ver também não são de se desprender da árvore por nada.
Não prescindi da aplicação das caldas desde a queda das folhas até ao aparecimento das flores. É decisivo.
Mas depois que se formou o fruto nada mais lhes apliquei. 
Quando surgiram as primeiras folhas enroladas, prudentemente fui arrancando as afectadas uma a uma e levei-as para longe. Claro que este arrancar das folhas doentes tem limites.  Mas arrisquei para tentar evitar a aplicação dos químicos.  E, felizmente, ganhei a aposta. Portanto, estes frutos podem ser comidos com confiança. Estou contente!

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