Proveniente de zonas húmidas do sudeste asiático, esta planta requer a proximidade da água ao nível das raízes. As folhas, finamente recortadas, são de belo efeito. Mas naquele mês de Julho em que as fotografei, o destaque ia para os cachos vermelhos das minúsculas flores organizadas em panículas.
O verão é curto. Ainda no outono e com os primeiros frios, as folhas irão amarelecer. É, porém, uma planta vivaz, rizomatosa, e a expectativa é a de que permaneça no jardim por muitos anos com o cuidado de se proceder à divisão dos tufos de três em três. De outro modo a planta perderá viço e diminuirá a produção de flores. Quando a água das chuvas não abunda, importa regar a astilbe em profundidade, não bastando a rega a crivo, lança de rega, pistola ou aspersores. A turfa, disponível em abundância por estas paragens, dá uma ajuda complementar quando falta a água das chuvas.
Ao fundo junto à parede e em verde-escuro, o alecrim e o tubo de descarga da água das chuvas. Este canto é de meia sombra, já que a exposição total ao sol desmaiaria as cores. Ora, o tão esperado verão celebra-se com cores quentes, bem vivas. Mas, quem suspirar por tons menos chamativos mas ainda assim gloriosos, pode ainda encontrar noutras variedades de astilbe, o branco, o amarelo-creme, os tons de malva ou rosa. A escolher!
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