Floresta adquirida ao estado por cerca de duzentos associados locais para ser gerida comunalmente. Os associados seleccionam as áreas de corte e promovem a reflorestação. Muito pragmaticamente os serviços públicos acompanham ajudando.
Pilhas de madeira aguardam remoção. A maior parte é destinada à indústria. Nada é desperdiçado. Cerca de 10% dos troncos cortados estão a ser usados como combustível pelos associados. Até o serrim tem saída, depois de empacotado. As ramagens são frequentemente usadas no local para compostagem. Alguns troncos meio apodrecidos permanecem na área para servir de abrigo à fauna própria do local.
Foi projectada e está em realização uma estrada circular para o mais fácil acesso. Novos caminhos irradiam do centro para a periferia. A comunidade tem acesso livre à floresta. E procura a máxima rentabilização: promove visitas fora da época das neves, e admite a visita controlada à floresta nevada. Disponibilizam um pequeno centro de interpretação e fornecem mapas com sugestões dos melhores trilhos. Há natureza mas também arte e desafios para os audazes. Periodicamente há cursos sobre temas ligados à floresta. Dispõem também de pequenos espaços muito procurados que arrendam para cultivo. Aqui e ali há mesas para piqueniques e bancos feitos com a madeira da floresta e outros dispositivos para recreação e conforto dos visitantes. Vendem plantas em vaso, tampos para mesas, utensílios em madeira para a cozinha e elementos decorativos para toda a casa. As escolas aproveitam para proporcionar localmente aos estudantes um conhecimento directo da realidade da floresta. Os idosos são particularmente bem recebidos.
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