A partir de Outubro, os dias são cada vez mais frios e curtos. Mas o verdadeiro inverno ainda anda longe e só lá por Janeiro/Fevereiro nos é permitido dizer com rigor que o inverno chegou mesmo. E então, sem surpresa, porque no intervalo a adaptação lenta e progressiva, foi possível. O que verdadeiramente nos surpreende é a nova roupagem dos campos e matas.
A adaptação não dispensa cautelas.
Na cidade, os mais velhos devem ser poupados a esforços devido ao risco aumentado de ataque cardíaco. Para eles recomenda-se que ponham a pá de lado e, para a limpeza dos acessos à casa, a confiem desde logo a jovens de boa saúde, pagando já se vê.
Na cidade, os mais velhos devem ser poupados a esforços devido ao risco aumentado de ataque cardíaco. Para eles recomenda-se que ponham a pá de lado e, para a limpeza dos acessos à casa, a confiem desde logo a jovens de boa saúde, pagando já se vê.
Até as deslocações a pé pelas calçadas cobertas por um manto de gelo são ocasião frequente de escorregadelas e consequentes fracturas de ossos. Os jovens divertem-se a caminho das escolas saltitando na maior, aparentemente imunes a esse tipo de percalços.
Nos campos a aparente quietude do mundo vegetal, a contensão que respira, é a sua resposta activa à rudeza das condições ambientais que cada elemento rastreia permanentemente. Nem todos sobreviverão ao rigor do inverno e a vida continuará.
Entretanto, estes recortes à preciosa luz de Janeiro, comovem-nos, encantam-nos: como é prodigiosa a unidade de tudo!
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