quinta-feira, 15 de agosto de 2013

VIDA, há mais para além das aparências.


O solo da mata é uma toalha estendida. Nela, em sucessivas camadas, dispõem-se  folhas e ramos que protegem o solo da erosão e no processo da inevitável decomposição, lentamente devolvem nutrientes. Também é tecto, abrigo e dispensa permanentes para animais, os mais variados.   


Em consequência da seca, a vegetação rasteira é escassa no alto verão. É adaptação ou morte. Mas há muito mais vida do que aparenta numa visão de relance.


Em perfeito mimetismo com a vegetação rasteira (atente-se na primeira foto) uma borboleta aproveita a floração estival da calluna vulgaris (queiró), para recolher o precioso néctar, fonte da energia que lhe permitirá persistir, vivendo a sua vida. 

Foto da semana passada nas matas de Valcide.

3 comentários:

  1. Nunca tinha olhado para o chão da mata desta forma. Excelente post, :)

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  2. É questão de objectivos e disponibilidade. Quantas vezes fui ás matas sempre na perspectiva necessária de observar e gerir. Agora que a idade me desonera de certos cuidados mais pesados, junto o prazer de as redescobrir dando atenção a detalhes aparentemente gratuitos. Vou tomando apontamentos fotográficos que em casa selecciono e documento com informações que aproveito para trazer aqui. Entre tantos dados recolhidos, ás vezes lá calha acertar num que deveras nos surpreenda. Muito obrigado pela gentileza do seu comentário. Volte sempre. Cumprimentos.

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  3. É questão de objectivos e disponibilidade. Quantas vezes fui ás matas sempre na perspectiva necessária de observar e gerir. Agora que a idade me desonera de certos cuidados mais pesados, junto o prazer de as redescobrir dando atenção a detalhes aparentemente gratuitos. Vou tomando apontamentos fotográficos que em casa selecciono e documento com informações que aproveito para trazer aqui. Entre tantos dados recolhidos, ás vezes lá calha acertar num que deveras nos surpreenda. Muito obrigado pela gentileza do seu comentário. Volte sempre. Cumprimentos.

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