Não fazemos o cultivo deliberado do alho bravo mas, todos os anos no final do inverno princípios da primavera os vemos, com satisfação, ressurgindo no jardim a partir dos bolbos subterrâneos. É uma pequena herbácea vivaz, decorativa, que transpira beleza e frescura e surge numa altura em que estamos na expectativa da cor. Mas ainda antes da floração, já as folhas em forma de tiras longas e pendentes e os caules de secção triangular oferecem um tom de verde muito próprio. Quando esfregadas exalam um desagradável odor a alho.
Inicialmente os botões apresentam-se envolvidos por duas brácteas de tom esbranquiçado que os protegem. Ao abrir revelam quinze belas flores tubulares.
As inflorescências são do tipo umbela e partem do cimo dos caules. Os longos pedicelos são frágeis, não suportam o peso da flor e curvam-se para baixo.
A corola de cor branca é campanulada. As "pétalas", aliás, tépalas, em número de seis, unidas na base, são brancas e cada uma com um risco verde ao meio que lhe dão muita graça. Os estames são seis de cor amarela.
Pequenos bolbos em forma oval, esbranquiçados, que quando a terra é remexida se espalham e dão lugar a novas plantas.
Fotos de fevereiro de 2013, no jardim.
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