Jarra de vidro de forma oval em tons de azul, ora claro ora escuro, as suas linhas recortam o sombreado da madeira em que assenta e a envolve. Harmoniosamente lhe pousam as flores das câmpanulas de cor lilás. O interior é iluminado a partir de fora. Paradoxalmente o exterior, donde vem a luz, apresenta-se velado e menos nítido que o interior (efeito tão só da rede de malha fina em tom escuro que o defende da impertinência dos insectos). No entanto, a força do vermelho, dissimulada é certo, está presente no lilás das flores e quebra a aparente frieza do azul. E sublinha, até pelo contraste com a luz velada do exterior, o verdadeiro foco da composição. Frágil e intimista no modo, manifesta a vida recebida e sustentada: o som dos pequenos sinos, hoje, é de festa. Graças a Deus!
Performance de Malema, em Junho deste ano, com campânulas colhidas frescas, no jardim.
Que lindas!!
ResponderEliminarsaudades de casa...