É típico das compositae ou asteraceae (compostas) a organização floral assente sobre um receptáculo arredondado de base plana. No todo assemelha-se a uma única flor. Na realidade trata-se de uma inflorescência em capítulo, em que há flores bem distintas umas das outras. O girassol está compreendido nesta família em que as flores da periferia, bem mais longas com função chamativa, porém estéreis, se distinguem bem das do disco central, tubulares, mais pequenas e menos vistosas.
Nesta foto, o realce vai para o interior do disco com incontáveis flores tubulosas encaixadas umas nas outras e em diferentes estados de desenvolvimento. Cada flor reúne cinco pétalas, fundidas entre si, formando a corola. Por baixo desta está o ovário inferior.
As flores do girassol produzem um fruto seco (aquénio) de 1 a 1,50 cm de comprimento e a que concorrem inúmeros pássaros, sobretudo pardais e pintassilgos. Nesta fase não as largam. E nenhuma das compósitas do jardim está a salvo. Se não tomarmos providências (embrulhando-as com um saco de plástico) não restará uma única semente de girassol ... ou de zínia ou de cravo túnico...
E porque para nós não há jardim rústico sem girassóis, voltaremos com estas imponentes flores vistas de outras perspectivas.
Fotos de Julho de 2012, no jardim.
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