Dedaleira selvagem fotografada em 13 de Junho de 2012, nos matos que ladeiam o rio Zêzere, em Janeiro de Cima, Fundão. Estes matos estão na zona inundável das margens do rio onde, mesmo no calor do verão, os solos ácidos e ricos em húmus retêm suficiente humidade para conservarem verdes por muito tempo toda uma variada flora. A dedaleira liberta grandes quantidades de sementes pelo que se mantém facilmente naquele ambiente.
Hoje em dia, o mercado oferece vários híbridos da dedaleira para fins ornamentais nas cores púrpura, vermelho, branco ou amarelo, vivazes ou bianuais. Esta é uma boa altura para lançar as sementes. A dedaleira, como planta de altitude, suporta os frios de inverno. No entanto, só no segundo ano dará flores. É conveniente saber que, embora utilizada pela indústria farmacêutica para aplicações médicas, a dedaleira é altamente venenosa e até o simples contacto com as mãos pode causar irritação da pele. Sobretudo nunca a ingerir! Felizmente é amarga e causa irritação das mucosas da boca e causa diarreia, náuseas e vómitos pelo que na prática acaba por não ser um efectivo perigo para a vida humana e a vida selvagem. Uma bela envenenadora!
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