Viver na aldeia os anos da reforma. A horticultura e a jardinagem. Guardar a criação. Conhecer-se cuidando. Semear ainda. Partilhar os frutos.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
GEADA nos morangueiros
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Balada da Neve, a seguir na próxima edição do blogue, Luar de Janeiro de Augusto Gil
Fotos de ontem, dia 10 de Fevereiro, às 10,00 horas, no quintal.
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