No ambiente próprio das zonas tropicais, saturado de humidade, chuvas frequentes, e em altitudes superiores aos 1.500 m, solo vulcânico recente, pobre, crescem estas plantas herbáceas, rizomatosas, de folhas exageradamente largas que podem atingir os 3 metros de largura. Vivem em simbiose com uma cianobactéria que lhes fixa o azoto atmosférico recebendo, em troca, carbono.
Igualmente espectaculares são as inflorescências cónicas em tons de vermelho, podendo crescer até um metro de altura. A polinização é feita pelo vento. Não têm pétalas e produzem frutos de apenas uma semente. Também se reproduz por divisão dos rizomas.
Em primeiro plano, alguns exemplares da gunnera e, ao fundo, parte da cratera vulcânica: a verde-azulado, águas ácidas do lago.
Fumarolas, emissões de gás e micro-abalos constantes definem o ambiente instável em que resistem aquelas admiráveis plantas.
Outra imagem para se ter uma ideia mais pormenorizada da especial composição do solo a que a gunnera tenta fixar-se.
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