segunda-feira, 4 de junho de 2018

CORDYLINE AUSTRALIS (FITEIRA, ÁRVORE-da-COUVE)



Chegou ao jardim  com menos de 20 cm de altura. Os cuidados têm vindo a ser os  mínimos e, ainda assim, cerca de dez anos depois, mede uns 2 m de altura. Temos ficado pela poda das folhas secas, monda das ervas selvagens e, no verão, beneficia da rega  das plantas vizinhas, mais carentes. Tem resistido bem às geadas. 


Poderia ver-se nela não tanto um sucedâneo, nem sequer um sucedâneo barato mas, talvez, apenas uma remediada sugestão da magnífica palmeira Washingtonia robusta que ali mesmo pontificou de par com outra, sacrificadas em nome da segurança da casa e do alargamento da rua à custa do jardim fronteiro de que faziam uma luzida parte. Talvez porque o tronco se mostra ramificado apenas na parte superior, as folhas são compridas, fibrosas e sésseis.


Pois, há dias, a fiteira brindou-nos com a sua primeira floração: grandes panículas de flores de cor branca, perfumadas, seis estames abertos em círculo, terminando em anteras com pólen amarelo. Na base do ovário há néctar. Flores de um dia que, lamentavelmente, começaram a murchar a partir do dia seguinte à ântese. A reclamar maior cuidado? Então, um pequeno círculo de terra vegetal de protecção ao tronco, um leve "arranhar" do solo em volta e uma pitada de adubo (10-10-10, o que mais aplico em todo o jardim) a sublinhar o perímetro. Mais um pouco de terra vegetal a cobrir todo o círculo e, com cuidado para o não destruir, alguma água. Deixar infiltrar e de novo a água. Será que para o ano já terei de a fotografar a partir da janela?

Sem comentários:

Enviar um comentário