Ao longo destes corredores aquáticos, no interface entre terra e águas, dinâmicas simultaneamente de erosão, transporte e depósito dão forma e substância às margens ribeirinhas. Árvores e arbustos, simples ervas, todas nativas, por isso perfeitamente adaptadas ao meio, povoam um meio ambiente por demais singular.
Para além do controlo das margens, o tecido radicular quer à superfície ou no subsolo, tem um papel fundamental no depuramento das águas e serve de refúgio a imensas espécies. Funciona também como tampão quer nas inundações após as chuvas fortes, quer na contensão da neve e gelo.
O valor-madeira não é nada desprezível. E que dizer em sede de amenidade do meio-ambiente, contensão dos ventos, luz filtrada, sons relaxantes?
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