sábado, 22 de fevereiro de 2014

PHYTOLACCA DIOICA (BELA-SOMBRA, BAOBÁ-DAS-PAMPAS, OMBÚ, ELEPHANT FOOT)


Na nossa aldeia, no adro da Igreja, conheci uma destas estranhas árvores a que chamávamos "árvore podre" ou a árvore "pata de elefante" e era geralmente confundida com o embondeiro.  Gerações e gerações de crianças brincaram à sua volta ou trepando pelo curto tronco. Os adultos procuravam-na como refúgio do sol nos verões quentes. 


Bela inflorescência em cacho, entre primavera e verão: as pequenas flores são melíferas. Na bela-sombra, como o seu nome indica (dioica), os sexos encontram-se separados em indivíduos diferentes. 

Folhas em verde escuro, glabras, elípticas.


Chamávamos-lhe "podre" não porque se encontrasse em decomposição mas porque, na base, tronco e raízes nodosas eram ôcos (pelo menos em parte) o que podíamos constatar através de uma grande abertura.  Que idade teria?   E que grande era: uma envergadura da base de pelo menos o triplo do tamanho da base da árvore nas fotos. Finalmente adoeceu e nem os cuidados que depois lhe foram prestados a puderam salvar. 
É originária da América do Sul, particularmente das pampas da Argentina e Uruguai e espalhou-se pela região mediterrânica que a adoptou com sucesso. Pode alcançar os 20 m de altura. 

1 comentário:

  1. No sul do Brasil, é conhecida como umbu - ombú no Uruguai e na Argentina.

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