Na parte do quintal não utilizada para cultura, cresce espontâneo o feno. A partir de agora fica extremamente seco. Há que o controlar devido ao perigo de incêndios. Venho passando duas vezes por ano com o tractor para o enterrar mas conclui que é uma sementeira que ia fazendo, especialmente quando logo a seguir surgem algumas chuvas. Ultimamente o tractorista usa um dispositivo que corta a erva mas não a enterra. Por vezes, também faço cortes parcelares com uma roçadeira mecânica, dessas usadas na limpeza de bermas das estradas. Crescem as despesas...
Então pensei em tirar algum partido dessas ervas secas. Como? Com a palhagem. Para isso, o corte há-de preservar a inteireza do feno.
Coloco a palha debaixo das copas das árvores e nas culturas à medida das necessidades. Por exemplo, nesta altura do ano com muito calor protejo as novas plantações com a palhagem. Foi o que fiz recentemente com a plantação de pepinos. Para isso tinha guardado desde há tempo um feixe de feno. Também já usei a caruma dos pinheiros especialmente na cobertura das sementeiras quando as sementes têm de ficar muito à superfície e desafiam por isso a cobiça dos pássaros (ex. nabiças). Há quem use as fitas que se compram nas carpintarias.
Receio que a palhagem sirva também de ninho de bichezas nefastas. Mas as vantagens são manifestas. Diminui o impacto do sol no solo mantendo a humidade por muito mais tempo, impede as infestantes e acabam a enriquecer o solo com a natural decomposição.
Esta semana reforcei a camada de feno debaixo da copa de algumas árvores pois, com o tempo, abate e vai diminuindo a eficácia. Também venho usando o feno em vários montes de compostagem.
Sem comentários:
Enviar um comentário